sábado, 25 de abril de 2009

Os colecionadores


Por Leticia Born

Os colecionadores representam uma tribo comumente taxada de “estranha” ou até mesmo “louca”. Mas eles possuem motivos muito pessoais para continuarem com sua atividade preferida. Seja por romantismo, nostalgia, compulsão, fetichismo, obsessão ou diversas outras combinações de instintos, os colecionadores preservam uma intensa satisfação em reunir objetos. Quase todos os praticantes dessa atividade têm um objetivo em comum: são capazes das maiores façanhas para conseguir mais uma peça em suas coleções. É normal que os colecionadores, sejam eles numismatas, filatelistas, conquilhologistas, miniaturistas, loterofilistas, escripofilistas e tantos outros, tenham histórias curiosas para contar e manias extremamente pessoais. Neste blog os colecionadores de cartoes telefonicos tem o seu espaco. Confira também aqui o Clube Filatélico do Brasil, que representa os colecionadores de selos.

O hábito curioso e divertido de colecionar acompanha o homem desde a Pré-história, quando os homens da caverna juntavam pedras e artefatos para sua sobreviência. Mas esse aspecto primitivo do ser humano evoluiu e atualmente, ajuntar evoluiu para colecionar, que por sua vez pode até possuir regras de catalogamento e organização.


Hoje em dia, além de hobby e capricho, colecionar virou profissão e cada vez mais esse exercício tem ampliado seus horizontes. A aliança entre comitês de colecionadores com museus é uma prática que vem ocorrendo com frequencia. Além disso, leilões de peças cobiçadas por colecionadores podem render uma fortuna para aqueles que as vendem. A venda da coleção pessoal de espingardas do guitarrista britânico Eric Clapton, por exemplo, chegou a 500 mil libras. Um porta-voz da casa inglesa de leilões responsável pela venda afirmou que ao contrário do que se esperava, o leilão atraiu em maior quantidade colecionadores de espingardas do que fãs propriamente ditos do músico.

Alguns colecionadores criam uma relação de ciúme com suas peças e preferem guardá-las para si próprio. Outros gostam mesmo é de expô-las e até fazer negócio com elas, como é o caso do colecionador de cédulas e moedas antigas, Antonio Salviano, morador da cidade de Itu, interior de São Paulo. O acervo de Antonio foi exposto em março deste ano em um espaço cultural da cidade, e contou com exemplares de dinheiro brasileiro desde 1914 a 2009, além de cédulas raras de Nepal, Tibet e Camboja.

Um comentário:

  1. Essa coisa de colecionar é bem pessoal! depois de eu ver gente colecionando baratas, cabelos e vozes de pessoas, não tem como discutir mais! é uma coisa interessante, desde que não seja doentio!
    muito legal o post!
    bjos!

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